Como controlar seus gastos
Além da pressão externa feita pelas propagandas, podemos acabar gastando demais por causa de nossos próprios sentimentos e hábitos. Veja seis sugestões que podem ajudar você a controlar seus gastos.
1. Evite comprar por impulso. Você gosta da euforia de ir às compras e encontrar uma boa oferta? Então, você talvez tenha a tendência de comprar por impulso. Para resistir, acalme-se e pense friamente no que está envolvido em comprar o que deseja, como o dinheiro e o tempo gastos para adquirir, usar e cuidar do produto. Tente se lembrar de ocasiões em que comprou por impulso e se arrependeu. Espere passar a euforia antes de tomar sua decisão.
2. Evite comprar para melhorar seu humor. Comprar pode até dar uma sensação de bem-estar temporária. Mas depois, quando os sentimentos negativos voltam, você pode sentir uma necessidade ainda maior de buscar alívio nas compras. Em vez de comprar para se sentir melhor, procure o apoio de bons amigos ou faça alguma atividade física, como sair para caminhar.
3. Não compre para se divertir. Shopping centers luxuosos transformaram o ato de comprar em diversão. Mesmo que você só vá ao shopping para passear ou navegue na internet para passar o tempo, muitas coisas que verá foram criadas para estimular seu desejo de comprar. Assim, compre apenas quando tiver um produto específico em mente e não compre nada além disso.
4. Escolha bem seus amigos. O estilo de vida e as conversas dos amigos influenciam muito seus desejos. Se você está gastando demais para competir com seus amigos, então procure a companhia de pessoas que não dão tanta importância para o dinheiro e bens materiais.
5. Tenha bom senso ao usar cartões de crédito. Com os cartões de crédito, é fácil comprar sem pensar nas consequências. Tente pagar o valor total da fatura todo mês. Conheça as taxas de juros e outras taxas de seu cartão e compare as ofertas de crédito para encontrar os cartões mais em conta. Tome cuidado com cartões classificados como premium que cobram taxas de juros mais altas e oferecem benefícios que você não precisa. Ao comprar produtos mais caros, economize para pagar à vista em vez de comprar a crédito.
6. Esteja a par de sua situação financeira. É mais fácil exagerar nos gastos quando você não sabe ao certo como está sua situação financeira. Mantenha registros atualizados e tenha uma visão geral de quanto você ganha e gasta. Faça um orçamento realista do que pretende gastar todo mês com base em sua renda e despesas anteriores. Daí, acompanhe seus gastos e veja se estão dentro do orçamento. Procure um amigo de confiança que possa ajudá-lo a entender assuntos financeiros que você acha difíceis.
Como proteger as crianças do consumismo
As crianças são um alvo especial das propagandas, e é fácil entender o porquê. O público jovem está comprando e gastando mais do que nunca. Nos Estados Unidos, os adolescentes compõem uma fatia do mercado que movimenta muitos bilhões de dólares por ano!
No entanto, a pesquisadora Juliet Schor observou que crianças muito consumistas têm mais chances de ficar deprimidas e ansiosas e costumam ter dificuldades no relacionamento com os pais. Como você pode proteger seus filhos? Veja o que alguns pais fizeram.
ENSINE: “Não dá para proteger totalmente os filhos da propaganda porque ela está em todo lugar. Então nós explicamos às nossas filhas que o trabalho dos publicitários é convencer as pessoas a comprar e que as empresas que os contratam estão atrás de dinheiro. Eles não estão interessados no que é melhor para nós.” — James e Jessica.
NÃO CEDA À PRESSÃO: “Os filhos pressionam os pais a comprar e fazem de tudo até conseguir o que querem. Mas é importante não ceder. Com o tempo, eles aprendem que nem sempre vão conseguir tudo que desejam. Nós dois conversamos muito sobre como manter o equilíbrio e que limites deveríamos definir ao criar nossa filha.” — Scott e Kelli.
LIMITE A INFLUÊNCIA: “Nossa família quase não vê televisão. Ela não faz falta na nossa rotina, porque preenchemos esse tempo com outras atividades. Nós cozinhamos e comemos juntos, e os meninos amam ler.” — John e Jenniffer.